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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Falando como gente grande

Confiram meu artigo publicado no portal Guia da Semana



High School Musical, Jonas Brothers, TV a cabo, games de computador.por estes e vários outros caminhos, o inglês chega ao cotidiano de meninos e meninas cada vez mais cedo. Aqueles pequenos adoráveis dentro de casa, ou sala de aula, por incrível que pareça, têm mais facilidade que os adultos para desenvolver o domínio de uma segunda língua.

Enquanto as crianças se divertem, os pais se preocupam em transformar essa interação com a língua estrangeira em aprendizado real, buscando cursos cuja pedagogia acompanhe e respeite o desenvolvimento dos filhos.

Em geral, uma criança fala as primeiras palavras com um ano de idade. Aos dois anos, ela consegue formar frases em sequência e, um ano depois, pode manter uma conversação e seu vocabulário pode alcançar cerca de 900 palavras. É neste momento que se inicia o período ideal para o aprendizado de um segundo idioma, já que a formação de sinapses é maior nos primeiros anos de vida e a assimilação da língua se dará de forma natural.

Com isso, crianças de apenas três anos podem falar fluentemente qualquer idioma, pois o mesmo se torna sua língua materna também. De acordo com pesquisadores, a aprendizagem de uma segunda língua torna-se mais fácil até os seis anos de idade, no período pré-escolar, quando o mecanismo de aquisição da linguagem encontra-se plenamente atuante na criança. É neste período que os fundamentos neurobiológicos do desenvolvimento da linguagem estão em formação, facilitando a aprendizagem de duas línguas simultaneamente.

Outro fator positivo da pouca idade é não possuir vícios de linguagem. Assim, estes pequeninos aprendem naturalmente, sem se preocupar se na estrutura coloca-se o adjetivo antes do substantivo ou se a frase está no present continuous. Eles falam com desenvoltura, naturalmente e sem sotaque.

A criança bilíngue compartilha um grande número de traços com seu homólogo unilíngue. Ela também adquire progressivamente novas aptidões psicomotoras que lhe permitem administrar a organização espacial e temporal de seu ambiente, e resolver tarefas cognitivas cada vez mais complexas.

O mais importante é que a criança tenha uma experiência de aprendizagem gostosa e lúdica e que o aprendizado se torne uma referência positiva em sua vida.

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