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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O dia em que o 1D quase me deixou surda

Ser mão de adolescente é uma delícia! A gente se redescobre com as lembranças da nossa própria juventude.

As amigas, as conversas sem meio e fim, uma interrompendo a outra em meio a gritos estridentes, as risadas, os segredos!

E, os ídolos!

O que seria da adolescência, sem eles. Umas preferem rock, outras pop, outras rap, pagode, funk, mas uma coisa é igual em toda adolescente apaixonada, os griiiitos estridentes.

Pois então, eu como mãe de adolescente resolvi encarar a missão de assistir com ela o filme do One Direction, ou 1D, um dos maiores fenômenos que vi nos últimos tempos quando se trata de arrastar multidões de garotas histéricas.

Ela como Directioner, como as fãs se denominam, já me taxou de poser, pois não sei de nada sobre a banda, o que não poderia mesmo ser diferente. Eu ainda sou do tempo que o Bon Jovi era um gato e o Axl Rose tinha muitos quilos a menos.

Tudo começou muito tranquilamente quando de repente vejo um grupo de garotinhas gritantes vindo em nossa direção correndo para porta do cinema a fim de conseguir o melhor lugar para assistir aos cinco garotos ingleses (um é irlandês, mas foram descobertos no X Factor no Reino Unido).

Devidamente instaladas, pegamos nossos óculos 3D, sim o filme foi em 3D, para aumentar ainda mais a proximidade das garotas com a telinha, o que, proporcionalmente aumentou os decibéis dos gritos.
Antes mesmo de começar o filme todas já cantavam, dançavam a euforia era geral.

E enquanto os trailers passavam a ansiedades delas aumentava.

Primeiro veio a escuridão e os gritos tornaram-se ensurdecedores. Senti como se estivesse numa daquelas montanhas russas com mil loopings onde as pessoas gritam sem parar do começo ao fim.

Mas vou ser sincera, fui completamente envolvida pela energia das garotas. Os meninos tem cada um seu jeito de cantar, seu encanto pessoal e são realmente talentosos.

E entre depoimentos, músicas, centenas de shows em dezenas de países elas não pararam do começo ao fim do filme.

E enquanto as letrinhas dos créditos subiam elas continuavam lá.

Meus ouvidos já com zumbidos por causa dos gritos estavam cansados, mas me revigorei com a alegria das garotas.

Nada mais legal do que compartilhar esses momentos com as amigas. São eternos.

E eu, já preparo os ouvidos, pois em 2014 tenho a missão de aí sim encarar o show dos meninos. E vou com todo o prazer, pois não há nada mais gratificante para uma mãe do que ver sua filha sorrindo, cantando, sendo saudável e feliz!


P.S: cheguei em casa e fui escutar um pouquinho de Bom Jovi para lembrar de quando minha mãe fez isso por mim. Obrigada mãe!

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